As safiras foram conhecidas e valorizadas desde a antiguidade. Na Grécia antiga, acreditava-se que as safiras tinham propriedades curativas e eram usadas como talismãs para proteger contra doenças. Na Idade Média, as safiras eram muito apreciadas pelos religiosos e eram frequentemente usadas em objetos litúrgicos, como anéis de bispos e cálices.
Na Índia, as safiras eram
consideradas sagradas e eram associadas à pureza e à verdade. Ainda hoje, as
safiras são usadas em joias tradicionais indianas e em rituais religiosos.
Na cultura ocidental, as safiras
têm sido usadas em joias desde a Idade Média e foram particularmente populares
na Europa durante o período vitoriano. Na Inglaterra, a safira azul é associada
à rainha Vitória, que usou várias joias de safira, incluindo um colar de safira
azul que havia sido dado a ela como presente de casamento pelo marido, o
príncipe Alberto.
Além de sua beleza e valor, as
safiras também são valorizadas por sua dureza e resistência à corrosão, o que
as torna ideias para uso em joias e relógios e outros itens preciosos. A safira
tem sido usada como símbolo de amor, compromisso, paz e harmonia, tornando-a
uma pedra preciosa transversal e significativa.
A safira é um mineral composto de
alumínio e dióxido de silício, e é uma variedade cor-azul do mineral corindo.
As safiras também podem ser encontradas em outras cores, como verde, amarela,
rosa e preta.
Informações técnicas sobre a safira:
Composição química: alumínio
dióxido de silício (Al2O3)
Dureza: 9 na escala Mohs (a
segunda dureza mais alta depois do diamante)
Densidade: 3,95-4,03 g/cm³
Ponto de fusão: 2040-2072 °C
Índice de refração: 1,762-1,770
Difração de raio-x: 3,13 Å
Cor: As safiras podem ser
encontradas em várias cores, incluindo azul, verde, amarela, rosa e preta.
Transparência: Transparente a
opaco.
Clivagem: fraca
Brilho: vitrinoso
Localização Geográfica: Algumas
das maiores e mais valiosas safiras já encontradas foram extraídas na Ásia,
Austrália e África.
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