Origem do Nome:
O nome "biotita" tem origem no mineralogista francês Jean-Baptiste Biot, que fez importantes contribuições para o estudo das propriedades ópticas dos minerais.
Variedades: A biotita é uma das principais variedades do grupo das micas, que inclui também a moscovita e a lepidolita. Ela pode ocorrer em diferentes cores, como marrom, verde, preto e até mesmo vermelho, dependendo de impurezas e condições de formação.
História: A biotita foi identificada pela primeira vez no século XIX e recebeu esse nome em homenagem a Jean-Baptiste Biot. Desde então, tem sido um mineral de grande interesse para geólogos e mineralogistas devido à sua abundância em rochas ígneas e metamórficas.
Composição Química: A biotita é um filossilicato que pertence ao grupo das micas. Sua composição química inclui silicatos de alumínio, ferro, magnésio, potássio e hidroxilas.
Dureza na Escala de Mohs: A dureza da biotita na escala de Mohs varia de 2,5 a 3, o que a torna relativamente macia em comparação com outros minerais.
Densidade Relativa: A densidade relativa da biotita varia em torno de 2,7 a 3,1 g/cm³, dependendo da composição química e da presença de impurezas.
Ponto de Fusão: A biotita não possui um ponto de fusão definido, pois é composta por uma série de elementos. No entanto, seu ponto de decomposição ocorre em torno de 900 a 1.100 °C.
Clivagem e Fratura: A biotita exibe clivagem basal perfeita em uma direção, resultando em folhas finas e flexíveis. Sua fratura é irregular a subconchoidal.
Índice de Refração: O índice de refração da biotita varia de aproximadamente 1,55 a 1,75, dependendo da composição química e da orientação cristalina.
Cor e Brilho: A biotita é geralmente de cor marrom a preta, mas pode variar para verde ou vermelha devido a impurezas. O brilho é normalmente vítreo a nacarado, dependendo da orientação dos cristais.
Transparência: A biotita é frequentemente translúcida a opaca, dependendo da espessura das lamelas e da presença de impurezas.
Cristalização: A biotita cristaliza no sistema monoclínico e é frequentemente encontrada em cristais tabulares ou em agregados lamelares em rochas ígneas e metamórficas.
Localização Geográfica: A biotita é encontrada em todo o mundo em uma variedade de rochas ígneas e metamórficas, incluindo granito, gnaisse, xisto e basalto. Algumas das localidades conhecidas incluem Brasil, Estados Unidos, Canadá, Índia e Rússia.
Utilização: A biotita tem poucas aplicações industriais diretas devido à sua fragilidade e tendência a se decompor em ambientes ácidos. No entanto, é frequentemente usada como indicador mineral na identificação de rochas ígneas e metamórficas em estudos geológicos. Além disso, seu uso na indústria de cosméticos é limitado devido à sua natureza opaca e sua tendência a causar irritação na pele.
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